terça-feira, 31 de maio de 2011

Equilíbio resulta em fluir naturalmente

Nestes tempos, os nossos profissionais de web já estão de fato devidamente separados, classificados e especializados. Depois do divisor de águas, o modo como a web é tratada agora demonstra uma maturidade que há 8 poucos anos atrás (por exemplo) ainda estava a se formar. Passou-se a se importar de fato com queatões óbvias, como navegabilidade, relevância, indexação. Digo óbvias, porque são simples. O mundo em suma é e sempre foi complicado, e toda vez que a sua humanidade explora a simplificação é quando é promovida a condução à modernidade.


Com a agência Dinâmica, de Cuiabá/MT, pude certificar minha tese. Mas momentos ruins existem entre outros motivos, para que os bons tenham seu devido reconhecimento. E normalmente os ruins acabam tendo maior peso, porém são mais isolados. É a maturidade! Significa que estamos indo no caminho certo.

Quando um job flui naturalmente, é porque há equilíbio na negociação, na postura e interesse na hosnestidade entre os envolvidos. Quando as informações trocadas são ordenadas e recíprocas, o trabalho - de todos - fica mais simples, e saborosa. O resultado positivo. Satisfação, ninguém gosta de ser pressionado. Ou gosta?

Outra agência que é visível a maturidade no modo como os assuntos são tratados, é a Dynamo, de Porto Alegre/RS. O Pedro Superti, que é um profissional de altíssima qualificação trouxe para a nossa comunidade de desenvolvesores, entre outros, o aprendizado que vivenciou em seus negócios e oportunidades nos EUA, onde se explorava as vantagens e responsabilidades dos jobs home office pouco antes do Brasil.

O Brasil ainda está laboratoriando muitos mecanismos de viabilização em nossas diversas vertentes de formatos de trabalho, em um mercado cujo perfil é tão diferenciado.

E assim, vamos construindo uma web eficaz.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Sobre a boa reputação do freela

















Devido à forma como sustento a minha profissão, é fundamental agilizar as coisas para poder ter oportunidade de buscar mais, ou aprimorar o que já existe. Senão as coisas páram.

Entendo como um teste o interessante conceito de criarmos meios para que o contratante veja meu modo de trabalhar, e eu o dele. Então, achei importante falar um pouco sobre minha forma de trabalho, o que na verdade é um sistema que bolei para atender a várias agências com com a rapidez que elas precisam a um preço justo.

Gosto de trabalhar de forma rápida, e igualmente receber de forma rápida. Isto justifica o pouco tempo que preciso para entregar de volta o job, e o preço bem acessível. É comum os designers pedirem prazo de 1 semana para entregar o primeiro estudo, e muitas vezes o cliente não se agrada facilmente com os primeiros apresentados.

Por atender uma gigantesca demanda de sites para a OESP por 10 anos, naturalmente desenvolvi técnicas e métodos muito eficazes, que permitem que eu desenvolva um bom layout em algumas boas horas de dedicação constante. A idealização e construção do layout é relativamente simples, o acabamento é que faz a diferença no estilo e o meu destaque no mercado. Na verdade é trabalhoso se obter a sofisticação.

Isso permite que eu ofereça ao mercado (normalmente agências) uma resposta de 1 dia para apresentação do layout. Me preocupo com conceitos básicos, e com a ajuda de um bom briefing consigo ter mais precisão para apresentar logo no primeiro layout um modelo que agrade de verdade o cliente, e o incentiva a querer aquela interface para seu site. As modificações são comuns, e normalmente bem simples, quando usamos a tática de fazer uma boa análise antes de finalizar a lista de modificações a solicitar. Agiliza o processo quando juntamos as informações para enviá-las em pacotes, e quanto menos pacotes mais breve o fim do projeto, menos desperdício, mais lucro, etc.

Estas preocupações são necessárias quando se quer (ou se exige) um aperfeiçoamento constante na agilidade e na qualidade das peças. Desta maneira, as agências sabem que podem contar com meu layout no dia seguinte, e para isto o que elas precisam fazer é apenas o pagamento e se preocupar em me enviar um bom briefing.
Em meu grupo de trabalho, o pagamento é feito assim que o meu contratante disser "legal, é assim mesmo que eu preciso, vou apresentar pro cliente". Acho complicado para as empresas depositarem uma grana antes que eu comece a trabalhar, depois o restante no dia seguinte. Também não acho justo eu deixar de receber no caso de demoras de avaliação ou aprovação, afinal de contas, estou trabalhando. Então, eu prefiro primeiro mostrar pro cliente a sua peça, e então receber o valor na integra, ou a primeira parte do pagamento, dependendo do projeto.

Algumas agêcias me pagam por job, outras por semana, dependendo da quantidade de jobs desenvolvidos neste período. Clientes particulares e eventualmente algumas agências me pagam pelo site completo em XHTML. Crio fambém tema personalizado para wordpress, além de papelaria em geral. Se é pra agência, dou desconto pelo trabalho indireto e proporcionar uma margem melhor de custos para o meu contratante. Em troca, recebo fidelidade.

Hoje desenvolvo full-time para a 3dGarage, e ainda faço os meus freelas em casa, depois de ter passado pelo iG fazendo peças para a diretoria de publicidade e a equipe de vendedores. Fui abençoado com a marca de 800 sites desenvolvidos pro Estadão, dei aula de web na SOS e e em escola do Estado, desenvolvi para diversas multinacionais e centenas de empresas de pequeno e médio porte. Eu preferi trocar a visão de usar gentes para trabalhar para uma máquina, por usar a máquina para fazer meu trabalho pra gentes. É mais prazeroso e menos desgastante.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Noite de energia


Às vezes procuro tanto, que não vejo bem ali. Do lado, fazendo-se feliz, e fazendo-me vivo. Porque procuro. Antes não procurasse nada! Premeditar para não deixar a mente fluir, e fortalecer os pensamentos? Coerentizar-mo-nos. Isto é importante! É fundamental. De repente, percebemos que agora sabemos o segredo da vida. Mas logo o conhecimento vai embora. Vai? Pra onde? Para as nossas entranhas, adormecer, obedecendo nossa imatura busca ao entendimento das coisas. Busca ao nada! Ou menos que isso. Encontro aos devaneios e às futilidades. Desnecessárias idéias! O que importa é o que é natural da gente, o que flui. E o que não é bom, não presta, influências que só ajudam a confundir e complicar o que já nasceu simples. Esta é a humanidade... que faz o próximo ficar distante, e que reclama que o que é longe é impossível. As forças da natureza do mundo regem a desordem da vida. Mesmo que a nossa própria natureza seja a revelação de que a matéria que somos são os frutos da mesma energia que nos trouxe, e que nos leva, e que nos mantém juntos e aquecidos nos nossos maiores objetivos. Isto é que é o amor verdadeiro! Entre todas as coisas. Felizes os que redescobrem-se frequentemente.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Dia da Escada

Dia da escada. Não que seja realmente o dia da escada, ou que algum desocupado o tenha decretado, mas de fato acredito que hoje seja mesmo o dia da escada. Com degraus que sobem, com decisões que descem... esteja a cabocla no aguardo, de soga nas mãos, ou olhos meticulosos e pés no chão.



Tez de opala

Então, resolvi subir a escada. Outrora, vinha de ti a dedicação para ver-me elogiando teus desencaixes com meus desencantos. Nesta hora, já não mostra-se de outra forma tal indelicadeza provida de minhas angustias.

Fui a cada degrau inclinando-me para o mundo que deixara pra trás, em baixo nível de geografia, de solidez, de momentos...

E, percebia a cada minuto que abdicava todas as emoções tardias das rabugentas noites que antes a amava com carinho, com profundos fogos e guarda-chuvas...
Guarda-chuvas negros e impermeáveis como tuas futuras atitudes, as quais eu pudera imaginar um dia, e sofrer sorrindo.

As escadas que me levam a ti, mostram uma superfície obscura, uma riqueza de umidade que, num desalento, lembro das promessas que um dia a fiz, e que sabemos ambos que nunca serão cumpridas.

Subo mais um degrau, e percebo que nenhuma perfuratriz entenderia que tais degraus fossem tão úteis, e tão desincumbidas. Úteis para teus desejos, porém sumario com estes degraus passados que toda a minha vida poderia estar provida e cultivada por aqueles que ainda estão por vir.

E lá em cima estás tu... inquieta ao esperar o término desta peregrinação, embora suponha mostrar-se fixa nos antepenúltimos. E eu, em meu manar lento e desencorajoso pelos seus pés, à visão que o ângulo me presenteia.

Olho para os degraus que para trás ficaram, e entendo que não faz sentido vê-la a passear ao sol, e o perfume que exala a todos, e em seu tijupá recolher-se do orvalho que a ofereceria, meio sem modos de fazê-la deitar pingos de harmonia, inteiramente feliz, intensamente vulgar, fechada aos olhos do mundo e aberta aos meus desejos e meus poetas.

Entendo que não sentes o calor dos raios de minha vida, não recolher as tristezas enrustidas de minha poesia; entendo que para trás meu destino me guia, e que as lembranças valem mais que teus olhares.

No meio da escadaria, tropeçando nos meus últimos degraus, a deixo em paz fingir acreditar que tua vida foste o combustível da minha, que nossos sonhos pudessem tomar vida, que nossa ignorância pudesse enganar o mundo.